Dionéia
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Dionéia
Dionaea muscipula
Classificação científica
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Caryophyllales
Família:
Droseraceae
Género:
Dionaea
Espécie:
D. muscipula
Nome binomial
Dionaea muscipulaSoland. ex Ellis
A dionéia (Dionaea muscipula) é uma planta carnívora que pega e digere presa animal (normalmente insetos e aracnídeos). A estrutura de captura é formada por dois lóbulos unidos pela base e presos na ponta de cada uma das folhas. A planta também é conhecida como Vênus papa-moscas, em alusão à deusa grega do amor e da fertilidade (inclusive vegetal).
Índice[esconder]
1 Descrição
2 Mecanismo de captura
3 Habitat
4 Cultivo
5 Na Cultura Popular
6 Referências
7 Ligações externas
//
[editar] Descrição
Uma gravura da Dionéia, feita por William Curtis.
A planta tem a forma de uma pequena roseta com cerca de quatro a sete folhas, que brotam de um curto caule subterrâneo (Plantas que parecem ter mais folhas geralmente são colónias, formadas por rosetas que se dividiram sob o solo). Cada folha chega a cerca de três a sete centímetros, dependendo da época do ano [1]: folhas mais longas são geralmente formadas após a floração.
A folha é dividida em duas regiões: uma plana que se ocupa da fotossíntese, e um par de lóbulos unidos pela base, como a concha de uma ostra, preso na outra seção por uma das pontas do fulcro. A superfície interna desses lóbulos (que formam a armadilha em si) contêm um pigmento vermelho, a antocianina, e as suas bordas secretam néctar: estas iscas atraem os insetos, presas da planta. Os lóbulos se movimentam com surpreendente rapidez, fechando-se instantâneamente quando estimulados pela presa. O mecanismo de captura é disparado quando a presa toca em um dos três pêlos (tricomas) situados na parte interna de cada lado da armadilha. A ativação ocorre quando o pêlo é tocado em rápida sucessão (o que evita ativação acidental por pingos de chuva), quando então os lóbulos se fecham em cerca de 100 ms. As bordas da armadilha possuem estruturas semelhantes a cílios bem grossos, que se unem quando a armadilha se fecha - evitando que presas maiores escapem. (Estas estruturas, assim como os pêlos de disparos, provavelmente são homólogas aos tentáculos encontradas nos parentes mais próximos das Dionéias, as Droseras). Os vãos entre os pelos permitem que pequenas presas escapem, presumivelmente por que o benefício de digerí-las seria menor do que o esforço em si para fazê-lo. Se a presa escapar, a armadilha se abrirá em poucas horas.
[editar] Mecanismo de captura
Formação da armadilha
A Dionéia é uma das poucas plantas capazes de movimento vegetal, como a Dormideira e a Drosera.
O mecanismo pelo qual a armadilha dispara envolve uma complexa interação entre elasticidade, turgidez e crescimento. Quando aberta, a armadilha é convexa, mas quando ativada, ela se torna côncava. É a rápida alternância desses estados que fecha a armadilha, embora a forma exata como isso ocorre ainda seja mal compreendida. Quando os pêlos de disparo são estimulados, um impulso (envolvendo principalmente íons de cálcio) é gerado, que se propaga através da armadilha e estimula células dos lóbulos e do fulcro entre eles. O que esta estimulação faz ainda é objeto de especulação: células nas camadas externas dos lóbulos e do fulcro podem rapidamente secretar prótons em suas paredes celulares, afrouxando-as e permitindo que inchem rapidamente via osmose; ou então células na parede interna da armadilha podem secretar outros íons, permitindo que a água saia em seguida, fazendo tais células entrarem em colapso. Talvez algum, ambos ou nenhum desses mecanismos seja o responsável por fechar a armadilha.
Se a presa for incapaz de escapar, seus movimentos continuarão a estimular os pelos de disparo, o que fará com que a armadilha se feche com mais força, de maneira quase hermética, permitindo então que o processo de digestão comece (na ausência desse estímulo adicional, a armadilha se abre, possivelmente como forma da planta evitar o esforço de digerir uma pedra ou uma presa que escapou). A digestão é catalizada por enzimas secretadas por glândulas nos lóbulos, e dura aproximadamente 10 dias. Após esse período, a presa está reduzida a um exoesqueleto de quitina. A armadilha então se abre, pronta para ser reutilizada - embora raramente ela vá digerir mais de três insetos antes de ser inutilizada, ficando permanentemente aberta e ocupando-se apenas da fotossintese.
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Dionéia
Dionaea muscipula
Classificação científica
Reino:
Plantae
Divisão:
Magnoliophyta
Classe:
Magnoliopsida
Ordem:
Caryophyllales
Família:
Droseraceae
Género:
Dionaea
Espécie:
D. muscipula
Nome binomial
Dionaea muscipulaSoland. ex Ellis
A dionéia (Dionaea muscipula) é uma planta carnívora que pega e digere presa animal (normalmente insetos e aracnídeos). A estrutura de captura é formada por dois lóbulos unidos pela base e presos na ponta de cada uma das folhas. A planta também é conhecida como Vênus papa-moscas, em alusão à deusa grega do amor e da fertilidade (inclusive vegetal).
Índice[esconder]
1 Descrição
2 Mecanismo de captura
3 Habitat
4 Cultivo
5 Na Cultura Popular
6 Referências
7 Ligações externas
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[editar] Descrição
Uma gravura da Dionéia, feita por William Curtis.
A planta tem a forma de uma pequena roseta com cerca de quatro a sete folhas, que brotam de um curto caule subterrâneo (Plantas que parecem ter mais folhas geralmente são colónias, formadas por rosetas que se dividiram sob o solo). Cada folha chega a cerca de três a sete centímetros, dependendo da época do ano [1]: folhas mais longas são geralmente formadas após a floração.
A folha é dividida em duas regiões: uma plana que se ocupa da fotossíntese, e um par de lóbulos unidos pela base, como a concha de uma ostra, preso na outra seção por uma das pontas do fulcro. A superfície interna desses lóbulos (que formam a armadilha em si) contêm um pigmento vermelho, a antocianina, e as suas bordas secretam néctar: estas iscas atraem os insetos, presas da planta. Os lóbulos se movimentam com surpreendente rapidez, fechando-se instantâneamente quando estimulados pela presa. O mecanismo de captura é disparado quando a presa toca em um dos três pêlos (tricomas) situados na parte interna de cada lado da armadilha. A ativação ocorre quando o pêlo é tocado em rápida sucessão (o que evita ativação acidental por pingos de chuva), quando então os lóbulos se fecham em cerca de 100 ms. As bordas da armadilha possuem estruturas semelhantes a cílios bem grossos, que se unem quando a armadilha se fecha - evitando que presas maiores escapem. (Estas estruturas, assim como os pêlos de disparos, provavelmente são homólogas aos tentáculos encontradas nos parentes mais próximos das Dionéias, as Droseras). Os vãos entre os pelos permitem que pequenas presas escapem, presumivelmente por que o benefício de digerí-las seria menor do que o esforço em si para fazê-lo. Se a presa escapar, a armadilha se abrirá em poucas horas.
[editar] Mecanismo de captura
Formação da armadilha
A Dionéia é uma das poucas plantas capazes de movimento vegetal, como a Dormideira e a Drosera.
O mecanismo pelo qual a armadilha dispara envolve uma complexa interação entre elasticidade, turgidez e crescimento. Quando aberta, a armadilha é convexa, mas quando ativada, ela se torna côncava. É a rápida alternância desses estados que fecha a armadilha, embora a forma exata como isso ocorre ainda seja mal compreendida. Quando os pêlos de disparo são estimulados, um impulso (envolvendo principalmente íons de cálcio) é gerado, que se propaga através da armadilha e estimula células dos lóbulos e do fulcro entre eles. O que esta estimulação faz ainda é objeto de especulação: células nas camadas externas dos lóbulos e do fulcro podem rapidamente secretar prótons em suas paredes celulares, afrouxando-as e permitindo que inchem rapidamente via osmose; ou então células na parede interna da armadilha podem secretar outros íons, permitindo que a água saia em seguida, fazendo tais células entrarem em colapso. Talvez algum, ambos ou nenhum desses mecanismos seja o responsável por fechar a armadilha.
Se a presa for incapaz de escapar, seus movimentos continuarão a estimular os pelos de disparo, o que fará com que a armadilha se feche com mais força, de maneira quase hermética, permitindo então que o processo de digestão comece (na ausência desse estímulo adicional, a armadilha se abre, possivelmente como forma da planta evitar o esforço de digerir uma pedra ou uma presa que escapou). A digestão é catalizada por enzimas secretadas por glândulas nos lóbulos, e dura aproximadamente 10 dias. Após esse período, a presa está reduzida a um exoesqueleto de quitina. A armadilha então se abre, pronta para ser reutilizada - embora raramente ela vá digerir mais de três insetos antes de ser inutilizada, ficando permanentemente aberta e ocupando-se apenas da fotossintese.
[O texto é bem grande sobre essa planta em particular... sugiro que visite o Wikipedia para ler mais sobre]
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